O Movimento Romântico surgiu na Grã-Bretanha e na Alemanha, por conta do
Iluminismo, um pouco mais tarde na França, nos países do sul e na Escandinávia
espalhando-se depois por toda a Europa e Estados Unidos da América. É um estado
da sensibilidade européia entre final do séc. XVIII e o inicio do séc. XIX.
Foi originalmente um movimento revolucionário que ajustou as ideias
políticas e filosófico elaboradas pelo século das Luzes: livre expressão da
sensibilidade e afirmação dos direitos do indivíduo. Mas o romantismo, da sua
oposição à estética clássica, quer revelar a parte do homem oculta pelas
convenções estéticas e sociais.
Muito variada nas suas manifestações, essencialmente ao nível da
literatura e das artes plásticas, esta corrente sustentava-se filosoficamente
em três pilares: o individualismo – tendência para se libertar de toda a
obrigação de solidariedade para pensar só em si, o egoísmo –, o subjetivismo – afirmar
a prioridade do pessoal sobre a meta– e a intensidade. A ordem e a rigidez
intelectual clássica, os artistas românticos deram importância à imaginação, à
originalidade e à expressão individual, através das quais poderiam alcançar o
maravilhoso e o genial.
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